A pesquisa Ibope, realizada logo depois do atentado contra Jair Bolsonaro (PSL), mostra o crescimento e a manutenção do capitão na liderança do movimento com 26%. Em seguida, embolados, Ciro Gomes (PDT) tem 11%, Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB), ambos com 9%, e Fernando Haddad (PT) com 8%, lutando pela segunda posição. Isso significa que daqui para frente haverá um acirramento de ânimos pela batalha por um lugar no segundo turno.

Continua depois da publicidade

O primeiro efeito já apareceu na campanha de Alckmin, que começou a chamar os outros três adversários de adoradores do Lula. Ciro, Marina e Haddad foram ministros do ex-presidente. Mais uma vez chama a atenção a reação de Haddad que, mesmo sem estar com a campanha na rua, já herdou votos do padrinho. Somente na última terça (11) o PT oficializou o ex-prefeito de São Paulo na cabeça de chapa. Na próxima semana, ele deve desembarcar em Porto Alegre na tentativa de anabolizar a campanha.

O grande desafio de Lula é garantir a transferência de votos, dentro de um cenário em que Ciro Gomes tem forte presença no Nordeste. A menos de um mês das eleições, o quadro ainda é bastante aberto com simulações de segundo turno sem grande vantagem para nenhum candidato. A fotografia do momento político que o Ibope apresenta coloca lenha na fogueira da campanha.

Leia também:

Presidente desmoralizado

Continua depois da publicidade