Convidado no início do governo Temer para colocar as contas da Petrobras em dia, Pedro Parente virou a cara a crise. Pressionado pela mudança na política de preços dos combustíveis, o executivo de desgastou nos últimos dias. Parlamentares aliados ao governo passaram a semana mandando recados ao Palácio do Planalto, pedindo modificações na política de preços.

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A oposição ligou a crise promovida pela greve dos caminhoneiros à imagem do presidente da estatal. O próprio presidente da República, Michel Temer, afirmou que poderia mudar a política de preços da Petrobras, o que foi desmentido logo em seguida.

Parente não quer abrir mão da reputação de executivo que tem. Como ele mesmo disse na carta de demissão, não tem apego ao cargo e sabe que a política de preços da Petrobras terá que ser discutida. Não quer ser empecilho. Pediu o chapéu. Para o governo, mais um incêndio a apagar. As ações da Petrobras já começaram a cair.

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