O governo acerta ao trabalhar para tentar melhorar o ambiente de negócios no país. A MP da Liberdade Econômica nasceu com o objetivo de derrubar burocracias e incentivar o empreendedor, dentro da visão liberal aprovada pelas urnas. Exageros do texto foram ajustados com o auxílio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), construindo um ambiente para que a medida não perca a validade no próximo dia 28. Essa é a pauta que interessa ao país neste momento em que a economia continua andando de lado.
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Na sequência, Maia ainda defende colocar em pauta uma profunda reforma administrativa, além das discussões envolvendo uma sempre complicada reforma tributária. Um pacote urgente e complexo que nada tem a ver com o discurso de Jair Bolsonaro contra o fim dos controladores de velocidade nas estradas. Quando o presidente perde tempo e energia com o assunto que deveria ficar sob a responsabilidade de especialistas de trânsito, a impressão é de que ele vive em um mundo paralelo, com outras urgências.
É por isso que no Senado, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), afirmou que se Bolsonaro não atrapalhar com suas declarações, a reforma da Previdência já tem os votos para ser aprovada. A lógica em Brasília é que a pauta econômica tem padrinhos no Congresso e no Ministério da Economia, portanto, se descolou do Palácio do Planalto.