Enquanto o país está mergulhado na Copa e começa a semana digerindo o empate da Seleção Brasileira com a Suíça, o governo Temer tem um impasse a resolver: a tabela do frete dos caminhoneiros. Relator do processo no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Fux, marcou para a próxima quarta-feira (20) uma reunião com os principais interessados no assunto, de representantes do agronegócio a líderes dos caminhoneiros.

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O assunto foi parar na Justiça porque empresários, em especial deste setor, alegam que não há como suportar os custos do preço tabelado e que a saída é o livre mercado. Os caminhoneiros, com razão, alegam que os valores praticados sem qualquer controle prejudicam a atividade. Um governo com legitimidade teria condições de agir como mediador, encontrando um meio termo. Enfraquecida, a equipe de Temer resolveu deixar com a Justiça uma saída para essa queda de braço. Não é a melhor decisão.

Lideranças de caminhoneiros que frequentam gabinetes de deputados em Brasília ameaçam: se a tabela cair, poderão promover uma nova paralisação. Também há expectativa de novas reuniões sobre o assunto no Palácio do Planalto.

 

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Ligação

Há uma corrente dentro do PP que pressiona a direção nacional do partido para que a legenda não apoie nenhum candidato à presidência da República nas eleições deste ano. Com isso, os diretórios estaduais teriam liberdade para coligarem com quem quisessem, de acordo com a realidade local.

Polarizando

Pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes  vai turbinar uma estratégia mais agressiva. Ele decidiu bater em Jair Bolsonaro (PSL) por dois principais motivos:

— Estabelecer um comparativo entre biografias e projetos, além de buscar desde já a polarização Ciro/Bolsonaro, afastando um terceiro nome na disputa.

 

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