A escolha para o comando do Ministério da Educação pode ser o segundo gol do presidente eleito, depois do juiz Sérgio Moro na Justiça e Segurança Pública. Apesar das resistências internas, o presidente eleito Jair Bolsonaro acertará a mão se confirmar o nome de Mozart Neves Ramos para pastão. Ex-secretário de Pernambuco, ex-reitor, especialista na área, Mozart sempre sustentou o discurso da valorização do professor, da necessidade de mudanças no ensino médio e oferta de escolas em tempo integral.

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É um nome que afasta o risco do obscurantismo. Em tempos de propostas sem efeitos para o avanço do conhecimento, como o Escola Sem Partido, é importante um ministro com prioridades claras. O real problema da educação no Brasil não está na polêmica do gênero, na educação sexual ou nas diferenças políticas. O que falta é investimento no professor, na aprendizagem de disciplinas básicas como Português e Matemática e até na estrutura das escolas. 

 

Núcleo duro

Está fechado o núcleo duro do governo Bolsonaro, e apenas um integrante tem ampla experiência na política: o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. No quarto andar do Palácio do Planalto ainda estarão o general Augusto Heleno (GSI) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), ambos sem contato direto com o Congresso.  

 

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Convescote

Em campanha para continuar no comando da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu para um jantar os novos deputados eleitos, mas os gaúchos acabaram ficando fora. Alguns parlamentares receberam o convite em cima do laço, poucas horas antes do evento – sem tempo hábil para irem até Brasília. Outros priorizaram as agendas parlamentares no Estado. Maia, porém, insistirá. Um novo jantar deve ser marcado para 11 de dezembro. 

Em outro ponto de Brasília, os deputados Tereza Cristina (DEM-MS) e Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) eram os homenageados em um jantar com parlamentares de diferentes partidos da base do governo. O assunto nas rodas de conversa, no entanto, era a opção de Bolsonaro por contemplar as bancadas temáticas e não negociar com os líderes dos partidos. O consenso é que não dará certo. 


Saneamento básico

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realiza um encontro sobre saneamento para prefeitos, em Florianópolis. Entre os dias 28 e 29 de novembro serão abordados temas como gerenciamento de resíduos sólidos, plano de segurança da água e planejamento e gestão de serviços de saneamento básico. O Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União participam do evento com palestras, minicursos e mesas redondas sobre fiscalização de obras públicas de saneamento básico.  

 

Frase

– Não propus aliança com MST contra Bolsonaro. Disse e assino: partidos e movimentos devem se renovar. Filtrar: apoiar o bom, recusar o mal, pensar no povo e no Brasil sem sectarismos. Contra extremos, sou radical do centro. O resto é mentira – Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República.

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