A melhor decisão do governo federal será seguir a bula apresentada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para a escolha do novo secretário da Receita Federal: um técnico, ligado ao órgão de controle. Dentro dessa lógica, não será o ex-deputado Luiz Carlos Hauly (relator da última reforma tributária e sem mandato), nem o secretário da Previdência, Rogério Marinho.

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Um técnico, afastado das questões político-partidárias e sem obrigação de manter uma fidelidade cega à família Bolsonaro – poderá acalmar os ânimos não só dos técnicos da Receita, mas também dos demais órgãos de controle com sede em Brasília.

O temor é de uma intervenção profunda da presidência da República, da Receita à Polícia Federal. O atual diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, volta de férias na próxima segunda-feira. Neste caso, não há motivo para substituição.  

Livre de cochilos  

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou na emissora Rádio Gaúcha o que já vinha sinalizando nos bastidores para lideranças das instituições de ensino privada: não haverá mudança para as filantrópicas dentro da reforma da Previdência. Os senadores governistas, agora, não podem é cochilar em plenário.  

MBL e Temer  

Para aliados, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) não esconde o constrangimento com o evento do MBL que terá Michel Temer como principal palestrante. A justificativa é que todos os ex-presidentes foram convidados, mas não confirmaram. 

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