Se for instalado, o processo no Conselho de Ética contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) não vai resultar na cassação do filho 03, mas vai custar caro ao governo. Na próxima semana, um grupo de partidos encaminhará o pedido, argumentando quebra de decoro, afinal, o parlamentar fere a Constituição ao defender um instrumento antidemocrático como o AI-5 em resposta a uma eventual radicalização da esquerda.
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Por determinação do próprio pai e para se vacinar contra um possível processo, Eduardo pediu desculpas. Mas o risco de desgaste político já está montado. Sem base de apoio e em guerra com metade do PSL, o parlamentar terá trabalho para engavetar o caso e receber uma pena branda.
Um dos integrantes do conselho, por exemplo, é o delegado Waldir (PSL-GO), derrubado do comando do partido na Câmara pelo próprio Eduardo. Quem conhece a Casa, já comenta que, diante deste clima, mais nenhum assunto importante será votado em plenário neste ano.
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