*Por Silvana Pires


Às vésperas da posse, o ex-funcionário de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, é esperado para depor hoje no Ministério Público sobre as movimentações financeiras em sua conta corrente, superiores a sua renda. Terça-feira, o deputado Eduardo Bolsonaro voltou a insistir que os fatos precisam ser esclarecidos, que não há como controlar o que os funcionários fazem e que a parte deles “é não atrapalhar as investigações”.

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Depósitos a ex-motorista de Flávio Bolsonaro seguiam dia de salário

Sim, isso é o mínimo que se espera. Mas, ao mesmo tempo, também é de responsabilidade dos parlamentares saberem se efetivamente seus funcionários cumprem expediente, mesmo que não seja exigida exclusividade quando trabalham fora de Brasília. Pelas investigações até o momento, a filha de Queiroz atuava na maior parte do tempo como personal trainer, e não como assessora do então deputado Jair Bolsonaro e de Flavio.

Só aí já se tem algo, no mínimo, estranho. Sobre o seu ex-funcionário, Flávio também falou na terça-feira, mas assim como o irmão, declarou que quem precisa dar explicações é Fabricio, pois as movimentações foram na conta pessoal do ex-motorista. 

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O depoimento de hoje pode sepultar de vez uma incômoda história que caiu no colo da família Bolsonaro ou trazer mais constrangimentos para o futuro governo.

 

Sinal liberado

Ao ser questionado sobre o bloqueio do sinal de celular em toda a Esplanada durante a posse, o General Etchegoyen afirmou que isso nunca foi cogitado e brincou:

– Quem inventou a notícia é quem tem que explicá-la. Alguém imaginar que é possível na Esplanada bloquear celular, por favor, passe essa receita para o departamento penitenciário.

De acordo com Etchegoyen, a Anatel irá, inclusive, instalar ampliadores de sinal de celular no local.

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