Depois de ser o fiador da gestão de Michel Temer junto aos mercados, Henrique Meirelles se farda para ser o defensor, nas urnas, do governo mais impopular dos últimos tempos. Esse será o papel do ministro da Fazenda que sonha em ser presidente da República, se ele de fato levar até o fim o plano de ser candidato pelo PMDB. Para Temer, a baixa competitividade de Meirelles é o que menos importa. O que o presidente precisa é de alguém com credibilidade que possa defender o seu legado, caso ele mesmo não tenha condições de colocar em pé a sua candidatura. De um elenco ministerial sofrível, o chefe da equipe econômica é o que Temer tem de melhor a apresentar. Sem falar do prestígio que o ministro continua a ostentar junto ao empresariado. É por tudo isso que Temer se adiantou à confirmação do próprio Meirelles. Antes do ministro começar a palestra em Porto Alegre, o presidente da República, em Brasília, acabava com o mistério.
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Cortes superiores
No PT, defensores de um plano B para a Presidência da República estão atônitos com a insistência do grupo que não abre mão da ideia da candidatura de Lula. Mesmo que o STF decida que ele não deve ser preso, a condenação em segunda instância o enquadra na Lei da Ficha Limpa. A análise do registro da candidatura é com o TSE.
Sem surpresa
A decisão do TRF4 de negar o recurso do ex-presidente Lula no caso do tríplex não foi surpresa. Os próprios advogados já esperavam por isso, tanto que Cristiano Zanin chegou a afirmar que eles foram ao Tribunal para “verificar e constatar que não seria expedida qualquer ordem de prisão contra Lula”.
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Sem feriado
O ministro Edson Fachin optou por não fazer o feriado prolongado desta semana do Supremo Tribunal Federal. Audiências referentes a processos estão em sua agenda de ontem e hoje. De acordo com a agenda oficial do STF, além de Fachin, apenas a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, teve compromissos oficiais em Brasília. Ela teve 11 audiências ao longo da segunda-feira.
Bate-boca virtual
“Qual motivo levou os fascistas ruralistas atacarem #LulaPeloSul? Temer assinou um decreto que autoriza a conversão de multas em prestação de serviços para agricultor que desrespeitar a legislação ambiental.”
Marco Maia (PT-RS), deputado federal
“Como deputado o senhor deveria ser honesto e lembrar que a compensação está aprovada no art. 42 da lei 12651/2012, o Código Florestal Brasileiro, que precisava ser regulamentado e a Dilma se negou a assinar. Aliás a lei do Código Florestal que o PT votou contra.”
Valdir Colatto (PMDB-SC), deputado federal