O MDB está com os dois pés no governo de Jair Bolsonaro. A confirmação do deputado Osmar Terra no Ministério da Cidadania e Ação Social agradou a bancada da Câmara, que terá um ministério de peso para chamar de seu. Mas o MDB do Senado não ficou no sereno. Gustavo Canuto chegou ao Ministério do Desenvolvimento Regional por ser um técnico experiente, funcionário de carreira do Ministério do Planejamento, mas também por ter trânsito fácil no Congresso.
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Além disso, ele conta com a simpatia da família Barbalho, alimentando a boa vontade dos emedebistas do Senado. Mesmo com menos parlamentares, as bancadas do MDB continuam sendo importantes para assegurar a governabilidade.
E o partido depende de cargos para manter a sua estrutura. Bolsonaro e sua equipe não conseguiram fugir desse jogo. Agora, quem está pressionando por um lugar no primeiro escalão é a bancada evangélica, que também é viciada em vagas na Esplanada.
Sem notificação
Apesar de haver pelo menos duas decisões para que o deputado João Rodrigues (PSD-SC) volte a cumprir pena no presídio da Papuda, em Brasília, ele segue a vida normalmente. De acordo com a assessoria do parlamentar, Rodrigues nunca foi notificado pela Justiça. Instalado em um hotel, em Brasília, ele cumpre expediente na Câmara durante o dia e volta para Santa Catarina nos finais de semana.
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Rio
A prisão do governador Fernando Pezão (MDB) é mais um capítulo da corrupção enraizada no Rio de Janeiro. Para os investigadores, ele teria assumido a posição de comando da organização criminosa após Sérgio Cabral ser preso. O que, ao se confirmar, só demonstra a crença na impunidade de alguns políticos. Pezão é o quarto governador do Rio a ser preso, o único no exercício do mandato.
Saúde
Ex-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, o médico João Gabbardo deve ser confirmado na próxima semana como secretário-executivo do Ministério da Saúde. Ele já participa do governo de transição e contou com o apoio do futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra.
Frase
“As mazelas (no SUS) têm sido reclamadas com razão pela população que, desassistida no momento em que necessita, precisa recorrer ao Judiciário” – Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, ao falar sobre o SUS e a judicialização da saúde.