O presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou à coluna que as manifestações deste domingo (26) a favor do presidente Jair Bolsonaro não terão qualquer impacto no andamento das negociações envolvendo a reforma. Ele disse que seguirá com o calendário estabelecido, com apresentação de emendas até o próximo dia 30 e a entrega do relatório até o dia 15 de junho.
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— As vaias não nos acovardam e os aplausos não nos envaidecem — disse Ramos.
Para o deputado, as manifestações demonstraram isolamento do presidente no campo da extrema-direita.
— Os setores médios, que acreditaram em Bolsonaro como antítese do PT e os empresários que apostaram no comprometimento com o liberalismo não aderiram. Isso prova que a maioria da população está menos preocupada com discussões extremistas — completou.
Ramos não esconde que as manifestações deixaram um mal estar nas relações com a Câmara. Ele fez questão de afirmar que, em especial no Rio de Janeiro, os manifestantes passaram do tom nas críticas ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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— É o momento de manifestarmos solidariedade a ele.
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