A política brasileira não precisa de um novo partido. Só na Câmara dos Deputados, há representações de 30 legendas, ampliando as articulações de varejo.

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Depois de usar o PSL como barriga de aluguel, o presidente Jair Bolsonaro resolveu criar um partido porque quer ter o comando da sigla, o que inclui tempo de TV, fundo partidário e eleitoral e a escolha dos candidatos que assumirão as cabeças das chapas. É o velho caciquismo.

Aliados do presidente, incluindo do PSL de Santa Catarina, argumentarão que não havia mais clima em razão dos laranjais produzidos nas últimas eleições. Uma desculpa que agrada a militância e tenta resguardar a bandeira do combate à corrupção.

Na prática, não é bem assim.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi denunciado pelo laranjal de Minas e não foi afastado. O senador Flávio Bolsonaro é investigado pelas rachadinhas na Assembleia do Rio de Janeiro. Trocar de partido não terá um efeito alvejante.

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