
Desta terça para quarta-feira (16 e 17), controvérsias envolvendo os vazamentos de mensagens da Lava-Jato, as decisões do presidente do STF, Dias Toffoli, e a possibilidade de Eduardo Bolsonaro virar embaixador nos EUA foram deixadas de lado pelos brasileiros. As conversas foram dominadas pelo assunto da vez: a liberação de saques das contas ativas do FGTS.
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O anúncio pode ser feito nesta quinta-feira (18) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento no Palácio do Planalto que marca os 200 dias de mandato. A exemplo do que ocorreu no governo Temer, quando as contas inativas do FGTS foram liberadas, trabalhadores se empolgam com planos para o auxílio financeiro inesperado.
De outro lado, o mercado trabalha com a expectativa de injeção de R$ 42 bilhões na economia, de acordo com números do próprio governo. Um respiro para ambos os lados. Mas é isso, apenas um respiro. A medida está longe de ser algo palpável para melhorar os indicadores econômicos e diminuir a fila de cerca de 13 milhões de desempregados no país. Para esse enfrentamento, ainda há a carência de um plano que vá além da aprovação da reforma da Previdência ou de privatizações futuras.