Interessados em intimidar juízes e procuradores que nos últimos anos vêm ampliando ações contra a corrupção, deputados aprovaram o projeto do abuso de autoridade, mas quem está em uma saia justa é Bolsonaro. Em uma manobra para evitar desgaste, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fechou acordo com líderes da maioria dos partidos e aprovou o texto em votação simbólica.

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Mas quem precisa sancionar é o presidente da República. Desde a noite de quarta-feira, deputados contra a lei de abuso e a militância nas redes sociais pressionam Bolsonaro para vetar o projeto, afinal, o combate à corrupção é a grande bandeira do governo. O problema é que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) está no balaio dos investigados e já reclamou do que julga ser abuso. O próprio presidente afirmou que a Receita Federal persegue sua família. O apoio à proposta, que nasceu no Senado como uma reação à Lava-Jato, é suprapartidário. Bolsonaro, com a orientação do ministro da Justiça, Sergio Moro, ficou com a última palavra. 

Promessa presidencial 

A bancada catarinense ouviu do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que duas obras serão priorizadas com urgência no Estado: a duplicação da BR-470 e a conclusão do contorno de Florianópolis. Um novo encontro será marcado em quatro meses para cobrar o resultado das promessas. 

Bolsonaro na Oktoberfest 

Convidado pela corte da Oktoberfest para participar do evento em outubro, Bolsonaro confirmou presença dele e da primeira-dama, Michele. Não será a primeira vez do presidente em Blumenau. Quando era deputado, acompanhou o ex-colega Rogério Peninha na festa alemã. 

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