*com Camila Faraco
Está tudo pronto para a abertura no Senado da CPI que vai investigar a demora no pagamento das indenizações às vitimas do voo da Chapecoense, que completou três anos no último dia 28. O senador Jorginho Mello (PL-SC) será o presidente da comissão e Izalci Lucas (PSDB-DF), relator.
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O requerimento para a criação da CPI já foi lido e os líderes partidários ainda vão indicar os senadores que farão parte da comissão. O grupo terá que emitir um relatório em até 180 dias. O principal objetivo é apurar as responsabilidades da corretora Aon, a seguradora Bisa e a resseguradora Tokio Marine Kiln.
–Essas empresas estão levando com a barriga. Vamos mexer com a credibilidade das seguradoras porque elas vivem disso para vender seguro, disse Jorginho.
No decorrer do ano, a Comissão de Relações Exteriores do Senado realizou três audiências públicas para tratar do caso, com a presença de familiares das vítimas, representantes das seguradoras e um dos sobreviventes da tragédia, o zagueiro Neto.
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Outra estratégia da CPI é mudar a legislação do transporte aéreo no Brasil. Hoje, o seguro obrigatório por passageiro é de R$ 74 mil, considerado um valor baixo pelos parlamentares. Além disso, a ideia é que o passageiro brasileiro possa acionar o seguro no Brasil. Algumas ações contra as seguradoras do voo da Chapecoense tramitam na Flórida (EUA), porque o estado americano tem contratos com a empresa de aviação La Mia, dona da aeronave fretada pela Chape.
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