De volta aos trabalhos na Câmara, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) não acredita que possa ter o mandato cassado pelos colegas no Conselho de Ética. Condenado ao regime semiaberto por irregularidades na prefeitura de Pinhalzinho, ele ficou 110 dias preso na Papuda no regime fechado porque estava impedido de trabalhar pela Justiça. Por uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, ele retomou às atividades durante o dia para voltar à prisão à noite. Em conversa com jornalistas, afirmou que não pretende solicitar à Justiça licença para ir ao Estado e que a mulher e as filhas devem desembarcar em breve em Brasília. Rodrigues afirma que vai entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com embargos e um pedido de habeas corpus, na tentativa de reverter a pena. Quanto ao mandato, o Conselho de Ética ainda analisa o pedido de cassação e há um longo caminho pela frente até a votação do caso.
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CONSELHOS
Colega de cela de José Dirceu, na Papuda, João Rodrigues conversou e até ouviu conselhos do petista. Dirceu e o empresário Luiz Estevão – também preso – o aconselharam a alegar a prescrição da pena.
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ANISTIA
O deputado Celso Maldaner (MDB) e caminhoneiros participam de reuniões hoje com a Secretaria de Governo e a AGU. A ideia é tentar o perdão das multas aplicadas durante a greve, que chegam a R$ 2,5 milhões em rodovias catarinenses.
– Queremos explicar que há casos, por exemplo, que se o caminhoneiro tentasse sair seria apedrejado. Em outros, a multa que foi emitida é maior do que o patrimônio da empresa. Então como é que faz? – questiona Maldaner.
EXECUTIVA
O diretório nacional do PDT se reúne amanhã em Florianópolis. No encontro, convocado pelo presidente Carlos Lupi, serão discutidas as regras para a distribuição do Fundo Eleitoral de campanha, o momento político atual e a aprovação da convenção nacional do PDT para 20 de julho. O pré-candidato à presidência Ciro Gomes participa da reunião. A escolha da capital catarinense para sediar o encontro foi para prestigiar o ex-ministro Manoel Dias.
FRASE
“Não faço propaganda, faço jornalismo dos meus biografados.”
De Fernando Morais ao juiz Sérgio Moro que afirmou que o escritor estava fazendo propaganda de Lula durante depoimento no processo do sítio de Atibaia.
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