Fernando Haddad (PT) está fazendo de tudo para tentar fidelizar o voto moderado. A reunião com lideranças evangélicas serviu para esclarecer as notícias falsas e também para uma tentativa de aproximação com esse eleitor religioso que não está confortável com a ideia de votar em Jair Bolsonaro (PSL).
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Além de se afastar de Lula e do vermelho PT, Haddad resgatou as raízes ligadas à igreja. Quer usar a fama de quase tucano para provar que terá condições de pacificar os ânimos. Ele, no entanto, não tem como esconder os radicais do PT. Nem mesmo pode driblar que está politicamente isolado, sem os apoios de esquerda que pretendia nesta segundo turno.
No PDT, Cid Gomes até tentou ajeitar a virada de mesa, gravando um vídeo de apoio. Tarde demais. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou neutralidade. Surpresa seria se FHC tivesse confessado voto no petista. Enquanto isso, do outro lado, o antipetismo e o “efeito teflon” mantém a vantagem de Bolsonaro. Em outros tempos, quem declarasse que há espaço para desmatamento na Amazônia colocaria uma campanha no sal. O presidente da UDR, Nabhan Garcia, deu essa declaração, mas ficou por isso mesmo. A sorte do país é que, em caso de vitória de Bolsonaro, Garcia não deverá mesmo ser ministro da Agricultura.
Conselheiro
Questionado se aguarda uma resposta de Joaquim Barbosa sobre o apoio no segundo turno, Fernando Haddad (PT) desconversou. Ele disse que procurou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em busca de conselhos.
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Lista tríplice
O nome da presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), é visto como um forte concorrente para ser ministra da Agricultura, de um eventual governo Jair Bolsonaro (PSL). O capitão já se comprometeu com a Frente que irá escolher a partir de uma lista tríplice indicada pelo grupo. O presidente da UDR, Nabhan Garcia, e o senador eleito Luis Carlos Heinze (PP-RS) também são citados.
Simon em BSB
O ex-senador Pedro Simon (MDB) gravou um vídeo para a campanha do candidato ao governo do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) – que lidera as pesquisas com 75% dos votos válidos. Simon contou à coluna que conheceu Ibaneis quando este presidiu a OAB Nacional e gravou a mensagem após um pedido do atual presidente Claudio Lamachia. Simon achou muito significativa a proposta do candidato que afirma que irá abrir mão dos benefícios do cargo.
FRASE
— Não sou candidato à presidência do Senado. Não cogito e não quero. Já fui presidente 4 vezes, sendo o senador que mais se elegeu para esse cargo desde a democratização. – Do senador Renan Calheiros (MDB-AL) negando que irá se candidatar à presidência do Senado.
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