Por falta de mobilização efetiva de prefeitos e governadores e empenho do próprio Palácio do Planalto, Estados e municípios devem ficar mesmo de fora do texto principal da Reforma da Previdência a ser votado nesta semana na comissão especial. À coluna, o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), confirmou que até este domingo (30) à noite não havia acordo para incluir os servidores públicos estaduais e municipais.
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Como a prioridade do governo é garantir a votação em plenário ainda antes do recesso, será apreciada a chamada reforma possível. Nesta segunda-feira (1º) pela manhã, ainda haverá mais uma rodada de reuniões na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O ministro Paulo Guedes (Economia) ainda tentará um último esforço para que a reforma não saia capenga da Câmara.
Combo
Apesar dos vazamentos em pílulas das conversas entre procuradores, o ministro Sérgio Moro (Justiça) consegue acumular força política com um combo: as manifestações de domingo e a costura de apoio no parlamento. É com essa blindagem que ele se prepara para enfrentar as comissões da Câmara.
Censo
Voltou uma casa o projeto de lei da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) que determina a inclusão de informações sobre pessoas com autismo nos censos demográficos. O texto estava pronto para ser votado no plenário do Senado, mas foi enviado para a Comissão de Assuntos Sociais. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) apresentou um requerimento para a realização de uma audiência pública e anunciou que vai apresentar uma emenda para que a coleta seja feita através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Histórico
Enquanto aumenta a pressão da máquina de intrigas do Palácio do Planalto, o ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) chama de bobagens os comentários sobre a volta dele para o mandato de deputado. No DEM, há o temor que o presidente Bolsonaro faça com ele o mesmo que fez com general Santos Cruz, hoje ex-ministro.
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