O Ministério da Economia vai reforçar as ações a partir de hoje para evitar uma desidratação ainda maior da reforma da Previdência. O silêncio do Palácio do Planalto sobre o assunto passa a falsa impressão de jogo encerrado, depois da robusta aprovação na Câmara.
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Os senadores, no entanto, querem deixar uma marca nas mudanças na aposentadoria, com uma sinalização para a área social. O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já saiu com esse perfil, com um impacto fiscal de R$ 870 bilhões – R$ 65 bilhões menos do que a proposta da Câmara. Tasso ainda defende o fim de benefícios tributários para filantrópicas e para o agronegócio. Isso significa que a votação em plenário não será assim tão pacífica.
Um quadro inflaciona as negociações. Senadores aguardam a aprovação de crédito suplementar para a liberação de emendas. Assim como na Câmara, o governo utiliza as velhas táticas de recursos para as bases eleitorais dos parlamentares e liberação de cargos. Nomeações que estavam congeladas começam a sair do freezer.
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