Ex-presidente do PSL no Rio Grande do Sul e candidata ao Senado nas últimas eleições, Carmen Flores disse à coluna estar aliviada por ter saído do partido. Sem legenda no momento, ela comenta que ficou surpresa com as suspeitas de irregularidades nos financiamento da campanha em Estados como Pernambuco e Minas Gerais. 

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Segundo ela, no Rio Grande do Sul, não houve pressão para a implantação do chamado laranjal. Nestes casos, o partido usa candidaturas pouco competitivas para garantir mais recursos a outros concorrentes.

— Quando ligava para Bebianno, ele dizia que não tinha dinheiro. Recebi apenas R$ 200 mil para a campanha presidencial — diz Carmen.

Presidente nacional do PSL na época da campanha, Bebianno — atual ministro da Secretaria-Geral — é suspeito de ter favorecido o esquema em Estados como Pernambuco. 

Carmen Flores deixou o partido do presidente da República depois das eleições:

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— Estou feliz por ter saído desta cama de gato.