A ideia de divulgar uma espécie de Carta aos Brasileiros foi abortada pelo comando de campanha de Bolsonaro. Para Onyx Lorenzoni, os compromissos do presidenciáveis já estão evidenciados no programa de governo. Além disso, os aliados do candidato querem evitar comparações com o ex-presidente Lula, que divulgou uma carta às vésperas das eleições de 2002 para acalmar o mercado.  

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Fiel 

Mauro Mariani não está no time dos infiéis. Em nota, ele avisou que continua apoiando o candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles. Cristão novo no partido e com a marca do governo Temer na testa, Meirelles não deslanchou nas pesquisas. Mas também não compromete as campanhas regionais. A dúvida é quanto a posição do MDB no segundo turno na disputa presidencial. A turma do Nordeste do país já abriu voto ao PT. 

 

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No grito 

Geraldo Alckmin (PSDB) não saiu ileso ao participar da Expocristã e foi vaiado por duas vezes. Em um ambiente claramente pró-Bolsonaro – pastores evangélicos já declararam apoio ao capitão – o tucano optou por um discurso mais conciliatório e pediu orações para o país. Ao final, conseguiu arrancar palmas do público.  

 

Fundo do poço  

Além de ser escanteado por antigos aliados e de ter perdido a relevância política nessas eleições, o presidente Michel Temer enfrentou na quinta-feira (27) uma situação constrangedora. Em evento no BNDES, um homem com crachá do banco gritou:  

— Você não tem vergonha na cara, não?

 

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