As marcas da eleição presidencial de 2018 são a polarização, o radicalismo e a falta de clareza nas propostas para tirar o país da crise. Empolgado pela paixão política, o eleitor também não parece interessado em saber o que vem pela frente: o importante é eliminar o oponente, mudando tudo que está aí ou tentando resgatar o que um dia foi o governo Lula. Líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) conseguiu catalisar a indignação com a roubalheira e o desejo de mudança, capitaneados pela onda conservadora. Mas, como diz um experiente ministro, candidato é uma coisa e presidente é outra. Aí é que entra a surpresa desagradável.
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Debate
Apontado por Jair Bolsonaro como futuro chefe da Casa Civil, em caso de vitória do capitão, Onyx Lorenzoni (DEM) acredita que “debate não define eleição”. Mas alerta que não há nenhuma estratégia no fato do candidato não estar participando dos confrontos e que, se os médicos autorizarem, Bolsonaro vai aos debates.
Leia a entrevista completa: “Está provado que debate não define eleição”, diz Onyx Lorenzoni
Lembra da famosa Lista de Janot, divulgada em 2015? O resultado das urnas não foi bom para parte dos 50 políticos citados na relação do então procurador-geral da República Rodrigo Janot e que abalou o mundo político. Dos 33 que disputaram as eleições, apenas 13 conseguiram se eleger e um foi para o segundo turno. Outros 16 políticos preferiram não se arriscar ou estão presos, como é o caso de Eduardo Cunha (MDB) e Antonio Palocci (PT).
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