Partidos de centro e de esquerda começam a se movimentar na tentativa de evitar a pulverização de candidaturas à presidência da República. Enquanto no PCdoB a deputada Manuela D’Ávila afirma que não será obstáculo para uma aliança de esquerda, e Ciro Gomes (PDT) se articula em busca desse apoio, lideranças de centro também buscam construir um nome que possa ser competitivo. A tarefa não é fácil.
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A quatro meses das eleições, o tabuleiro eleitoral está aberto e há partidos que ainda sonham com um outsider milagreiro.
Condenado a ser o candidato do governo, quem perde nessas negociações é o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles(MDB). Na ânsia de se descolar de Michel Temer, emedebistas começam a defender alternativas dentro da própria legenda. Um despiste. No fundo, o que alguns deputados e senadores querem é que o MDB não tenha candidato à presidência e siga livre nos Estados para fazer o que quiser. Com o ex-presidente Lula (PT) pendurado na Lei da Ficha Limpa e Jair Bolsonaro (PSL) posicionado na extrema-direita, outras forças políticas tentam emergir.
COM QUEM SERÁ?
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A deputada Carmen Zanotto (PPS) foi a única parlamentar catarinense a assinar o Manifesto do Polo Democrático. O documento defende que as forças políticas de centro apoiem apenas uma candidatura à presidência da República, mediante defesa de um programa básico, que inclui reforma da Previdência.
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MULTAS
A proposta do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) de perdoar as multas aplicadas aos caminhoneiros grevistas pode ter reflexos no Estado. O perdão a empresas em Santa Catarina pode chegar a R$ 800 mil. Duas punições foram registradas no Estado _ uma na BR-282 em Xanxerê e outra na BR-101 em Balneário Camboriú. A anistia das multas está no projeto que define um marco regulatório para o transporte rodoviário de cargos, em discussão na Câmara.
CUTUCANDO
Ex-procurador-Geral da República Rodrigo Janot continua monitorando os passos de Gilmar Mendes. Nas redes sociais, Janot fez apenas um comentário, diante da notícia de que o ministro havia mandado soltar quatro doleiros:
– Até quando?
FRASE
“Audiência tranquila e respeitosa por todos os participantes, testemunha/réu/advogados/membros do MPF/juiz e demais presentes, exatamente como deve ser um ato judicial. O trabalho do Poder Judiciário não deve ser exercido com rancores ou paixões políticas.”
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Do juiz Marcelo Bretas, sobre depoimento do ex-presidente Lula como testemunha do ex-governador Sérgio Cabral.