*Por Silvana Pires
O brasileiro que precisa do INSS ainda terá meses de espera para que a demora no atendimento seja regularizada e o que está previsto em lei – resposta em até 45 dias – seja cumprido. Se tudo der certo e a previsão do secretário da Previdência, Rogério Marinho, se confirmar, a demanda deve estar normalizada no final de setembro.
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O problema é tão grande, que será necessário ter um reforço de 7 mil militares da reserva para o atendimento – é bom lembrar que não será convocação, vai depender da vontade de cada um. Para atraí-los terá o chamariz de 30% a mais no salário. E é aqui que o meio de campo pode embolar, pois esse número pode não ser atingido tão facilmente.
E mais: todos vão passar por um treinamento antes de começarem efetivamente a trabalharem. A ideia é que isso ocorra em abril. Qualquer problema pode dificultar que os hoje quase dois milhões de pessoas – 1,3 milhão que aguardam há mais de 45 dias – consigam ser atendidas pelo INSS.
Roubou a festa
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Nos corredores do Planalto é consenso de que o Ministério da Economia se atravessou ao afirmar que se o presidente autorizasse, o salário mínimo seria atualizado pelo índice final do INPC, de 4,48%. O anúncio deveria ter sido feito, em primeira mão, por Bolsonaro. Com isso, o saldo positivo do reajuste, ficou na conta de Paulo Guedes. No final da tarde, Bolsonaro confirmou o novo mínimo em R$ 1.045.
Prisão preventiva
Os advogados Aury Lopes Júnior e Delio Lins e Silva Júnior vão pedir a revisão periódica da prisão preventiva de Eduardo Cunha com base na nova lei aprovada no pacote anticrime. Cunha tem duas prisões decretadas, uma preventiva e outra com execução antecipada em 2º grau, considerada inconstitucional pela defesa. Agora, será preciso reavaliar a preventiva a cada 90 dias e comprovar fatos novos que justifiquem a aplicação da medida.