* Por Silvana Pires, interina

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) voltou a ser o foco das atenções e, como de costume, de forma negativa: foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga organização criminosa dentro do Ministério do Trabalho – pasta que ela quase comandou.

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O grupo seria responsável por fraudar concessões de registros de sindicatos e, de acordo com a PF, a pessoa que controlava o setor foi indicada por Cristiane. Essa foi a segunda fase da operação. Na primeira o pai da parlamentar, Roberto Jefferson, foi um dos alvos, assim como outro petebista, o deputado Jovair Arantes (GO). O entorno dos dois principais grupos do PTB nada mais é do que a realidade de outros ministérios, também loteados entre partidos que compõem o governo e usados como moeda de troca no jogo político.

Em entrevista à coluna, há dois meses, Cristiane Brasil afirmou que “foi uma graça divina não ter assumido o ministério, que iria procurar os gargalos e desagradar muita gente”.  A PF está desvendando o que de fato foi montado no Ministério do Trabalho.

 

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CORTE 

Apesar da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, ter autorizado o corte do salário dos auditores fiscais, segue na pauta de hoje do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a ação em que a União pede para realizar os descontos dos dias não trabalhados. Em Santa Catarina, cerca de 60% dos auditores fiscais aderiram à paralisação, de acordo com o secretário-geral do Sindifisco em Florianópolis, Edmir Paes e Lima. A categoria está em greve há mais de sete meses. 

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NO TOM 

Principal conselheiro e articulador político do pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT), Cid Gomes tem repetido um mantra ao irmão: no Nordeste, nada de falar mal do Lula.  Já no Sul, não precisa se controlar. 

 

SEGURANÇA 

Secretários estaduais representando as cinco regiões do país participaram ontem de reunião com o ministro Raul Jungmann (Segurança) sobre os critérios para a distribuição de verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública, que agora vai contar também com parte de recursos das loterias.  O secretário Cezar Schirmer – representando a região Sul – defendeu regras que levem em conta índices de criminalidade e população dos Estados para a divisão de recursos. Ele ainda é contrário que se adote os critérios do Fundo de Participação dos Estados, o que acabaria privilegiando mais o Nordeste. 

 

FRASE

 

“Caminha-se para a tortura em praça pública’”,

Do ministro do STF Gilmar Mendes que recomendou a responsabilização dos agentes que algemaram o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quando este foi levado para exames antes de ser transferido para uma prisão em Curitiba.

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