Denunciado pelo Ministério Público no caso do laranjal de Minas Gerais, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, transformou-se em um constrangimento ambulante para o governo Bolsonaro. A informação do Palácio do Planalto é que ele não será afastado e que o presidente aguardará o desenrolar do processo.

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A cautela é compreensível, mas não combina com a apressada condenação que a militância bolsonarista e integrantes da bancada do próprio PSL fazem quando se deparam com casos semelhantes, envolvendo outros partidos.

Em março, o presidente da República defendeu pressa nas investigações da PF e disse que tomaria uma decisão sobre a permanência do ministro se a polícia concluísse pelo envolvimento dele no caso dos laranjais.

Sobre a intolerância com casos de corrupção, o ministro da Justiça, Sergio Moro, avisou: ministros que viessem a sofrer denúncia consistente deveria ser afastado.   

Celebridade

Apesar da forte campanha a favor do pacote anticorrupção, a avaliação no Planalto é que o desempenho de Sergio Moro à frente do Ministério da Justiça não é dos melhores.

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– Estamos vivendo só da fama. Ainda há muito o que fazer – reconheceu um assessor palaciano.  

Fundão

Senadores e deputados chegaram a discutir a possibilidade de transferir R$ 100 milhões das emendas de cada Estado para o fundo eleitoral. Aprovado pelo Senado, o fundão ainda não tem fonte de recursos ou valor fixado.