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(Foto: NSC Total)

O coordenador da força-tarefa da Lava-Jato no MPF, Deltan Dallagnol, não vive seus melhores dias. Após novos vazamentos de mensagens mostrarem que ele teria pedido até diárias em parque aquático para a família complica a situação do procurador. Os diálogos também mostram que ele pensava em abrir uma empresa em nome de terceiros para poder “lucrar” com palestras. Algo totalmente inapropriado na função que exerce.

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Os fatos falam por si, tanto que a Corregedoria Nacional do Ministério Público vai investigar o caso, após novo pedido do PT. O primeiro, feito há meses, foi arquivado. Agora, não há como fugir do assunto. Mesmo afirmando que não há prova da autenticidade das conversas, que foram obtidas ilegalmente, o conteúdo é grave.

Nesta terça-feira, Deltan e outros sete procuradores escutaram da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que podem contar com o apoio da instituição e que a estrutura da Lava-Jato será mantida. Mas a questão, além do apoio tardio – é bom registrar —, é até que ponto todos esses atos podem arranhar a maior operação de combate à corrupção que o país já viu.