Na falta de debate entre os presidenciáveis, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) foram para as redes sociais bater e debater acusações e propostas. Bolsonaro está em casa, se recuperando de um ataque e, por recomendação médica, não pode participar dos confrontos.
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Mas começou a campanha deste segundo turno usando as redes sociais não só para responder ao adversário como para apresentar promessas, como o Bolsa Família turbinado. Haddad responde e também aproveita as redes sociais para disseminar suas propostas de governo. É sinal dos tempos e uma maneira de manter as militâncias de prontidão. Um bate-rebate infantil, com #VemProDebate de um lado e o #vaiparacuritiba de outro. Nada substitui o confronto direto de um debate do olho no olho, em que o elemento surpresa pode colocar à prova o preparo do futuro presidente da República
Violência
Se os presidenciáveis não esfriarem os ânimos das militâncias agora, o novo presidente da República vai assumir uma panela de pressão. É irresponsabilidade alimentar a violência. A Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, já chamou a equipe para tratar do assunto.
Na defesa
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O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, vai aproveitar o discurso na 45º Sessão do Comitê de Segurança Alimentar Mundial, dia 15, em Roma, para dar uma resposta ao PT. Cara a cara com o diretor-geral da FAO, o petista José Graziano, vai lembrar que, ao contrário do que líderes do partido disseram, o Brasil não voltou para o mapa da fome durante o governo Temer. Relatório da FAO divulgado neste mês não incluiu o país.
Surpresa!
Se depender do deputado Valdir Colatto, o MDB nacional terá novos rumos a partir do próximo ano. Como alguns dos principais caciques não conseguiram se reeleger, ele acredita que é possível uma oxigenada no comando da sigla. Ao ser informado pela coluna que o presidente Michel Temer quem retomar a presidência do partido, assim que deixar o Palácio do Planalto, Colatto não escondeu a surpresa.
FRASE
– O MDB será um partido independente no próximo governo. Vamos apoiar o que for bom para o Brasil e não apoiar o que não for bom – Do presidente nacional do MDB, Romero Jucá, ao anunciar que o partido vai ficar neutro no segundo turno das eleições.
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