Congelamento de criação de vagas, de novos reajustes dos salários de servidores públicos, de pagamento de penduricalhos – como auxílio-moradia – e eliminação de novidades nos incentivos fiscais. Essas propostas, que tanto desagradam às corporações, estão no relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) apresentado pelo senador Dalírio Beber (PSDB-SC) e que deve ser votada pelo Congresso antes do recesso.

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Diante do caos das contas públicas, o senador não poderia ser mais sensato ao tentar segurar o aumento de gastos. Ele propõe uma reflexão sobre as despesas do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, mas preserva setores como saúde, educação e segurança.

À coluna, o relator afirmou que o próximo presidente da República precisaria, ao menos, de um ano sabático no orçamento para tentar colocar a casa em ordem. Tem razão o senador, mas como boa parte do Congresso está em campanha, nada assegura que a proposta seja aprovada. Vale lembrar que Dalírio não concorre à reeleição.

 

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PORTA ABERTA

Questionado pela coluna se não pretende mesmo concorrer às eleições deste ano, o senador Dalírio Beber (PSDB) afirmou que não tem planos, mas que deseja participar ativamente do processo eleitoral.

– Não sou candidato, mas se for escalado pelo meu partido, é outra história.

 

EMENDAS

Na proposta orçamentária para 2019 há três emendas da bancada catarinense. Elas destinam recursos para a duplicação da BR-282 entre Palhoça e São Miguel do Oeste; para os aeroportos de Joaçaba e Chapecó e para a saúde do Estado. Apesar de não estar na pauta – e da semana de quórum baixo – a Comissão Mista de Orçamento pode votar o relatório amanhã. O Congresso deve votar a LDO antes de entrar em recesso.

 

GOL NO JABURU

A primeira-dama, Marcela Temer, mais uma vez usou as redes sociais para mostrar a torcida pela Seleção Brasileira. Longe dos holofotes – ela não tem sido vista em eventos públicos – Marcela postou foto ao lado do filho Michelzinho, no Palácio do Jaburu, no momento do gol. O presidente Michel Temer ficou no Palácio do Planalto.

 

FRASE

“É juiz que faz favor e acha que o poder existe, não para fazer o bem e a justiça, mas para proteger os amigos e perseguir os inimigos”

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Do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso ao falar sobre o que seria o problema do STF.  

 

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