Se Bolsonaro levar a sério os próprios critérios apresentados para a escolha do novo procurador-geral da República, a recondução de Raquel Dodge está descartada. O presidente listou o que considera essencial: que não trate as questões ambientais com radicalismos, que não atrapalhe temas envolvendo minorias, que tenha um tratamento adequado no tocante às Forças Armadas e que não atue com estrelismos.

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Dodge tem atuação forte a favor das minorias e, no governo Temer, se posicionou firmemente contra portaria que flexibilizava a fiscalização sobre o trabalho escravo. O subprocurador Augusto Aras já figurou no topo das apostas à vaga.

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