Embora o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tenha afirmado que não há reforma ministerial no horizonte, os fatos podem empurrar o presidente Jair Bolsonaro a promover uma dança de cadeiras na Esplanada. Com o secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, serão dois nomes próximos ao presidente da República investigados pela Polícia Federal.
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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ainda enfrenta as suspeitas do laranjal nas eleições em Minas Gerais. Na semana passada, o Ministério Público Federal pediu apuração sobre supostas práticas de corrupção passiva e peculato.
Por mais que a militância digital do presidente faça questão de lembrar que as falcatruas em governos anteriores eram bem mais violentas, não pega bem para quem carrega a bandeira do combate à corrupção ter a PF nos calcanhares. No Ministério da Educação, o problema não é irregularidade, mas ineficiência.
Dentro do Palácio do Planalto já acendeu a luz amarela de preocupação com a falta de definição sobre o Fundo da Educação Básica (Fundeb) e a Casa Civil vai entrar em campo para articular a votação do projeto no Congresso. Abraham Weintraub passa mais tempo se defendendo e agitando as redes do que trabalhando em políticas para o setor.
A Comissão de Educação do Senado aprovou convite para que o ministro explique as lambanças no Enem. Bolsonaro tem tudo para agir com rigor na gestão pública ou pode ficar só no discurso.
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Missão impossível
O deputado Ubiratan Sanderson (PSL) recebeu uma dura missão: evitar a morte da MP que cria a carteirinha estudantil digital. A medida vence no dia 16 e não há disposição para aprovação. Um sinal claro de má vontade do parlamento com o ministro da Educação.