Bronzeado, depois dos dias de folga longe de suas obrigações no governo do Rio, Luiz Fernando Pezão desembarcou na Cidade Maravilhosa para admitir que houve falha na segurança do Carnaval. Com a maior desfaçatez, afirmou que não estavam preparados para evitar a violência. Como assim?

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Quem não sabia que uma operação especial precisava ir às ruas? A declaração do governador é o retrato de um Estado falido, engolido pela corrupção, pela incompetência na gestão e pela implosão da política local. Não espanta, portanto, que o Carnaval do protesto tenha saído vitorioso da Marquês Sapucaí. É verdade que faltaram as imagens nefastas de Eduardo Cunha e Sérgio Cabral – os dois presos – para fazer companhia ao vampirão que representava o presidente Michel Temer. Mas a Beija-Flor e a Tuiuti viraram o principal assunto deste início de ano e marcaram a história do Carnaval porque colocaram o dedo na ferida.

Segurança

O Conselho Nacional de Chefes de Polícia se reúne na segunda–feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para debater a votação de um pacote para a segurança pública. Se as negociações da reforma da Previdência fracassarem – como tudo indica – essa pauta deve se tornar prioridade na Casa. Entre os projetos estão o aumento de pena para crime patrimonial, pena de reclusão de até oito anos para uso de escudo humano e a criação de um sistema nacional de segurança pública.

Bancada da Papuda

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Se o TRF4 autorizar a transferência de João Rodrigues (PSD-SC) para o regime semiaberto em Brasília, ele passará a integrar a bancada dos políticos presidiários na capital federal. A Rede já protocolou no Conselho e Ética da Câmara representação por quebra de decoro contra Rodrigues, Paulo Maluf (PP-SP) e Celso Jacob (PMDB-RJ).

Demorou

A prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB), reconhece que o governo federal demorou demais a agir no caso da entrada dos venezuelanos no Brasil. Para ela, essa é uma crise humanitária, que precisa da forte presença da União para assegurar ao atendimento às pessoas que chegam ao Brasil em busca de uma vida melhor.

Direitos Humanos

Chama a atenção o silêncio de tradicionais representantes dos direitos humanos no Brasil sobre a situação dos venezuelanos. Fugindo da miséria, famílias vagam pelas ruas de Boa Vista em busca de emprego.

Frase

“Voltar a amar o próximo e exercer a fraternidade, a solidariedade e o perdão é uma necessidade premente e urgente da sociedade atual”. 

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Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, durante lançamento da Campanha da Fraternidade da CNBB que este ano tem como tema “Fraternidade e Superação da Violência”. 

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