Depois de declarar guerra aos governadores, minimizar os efeitos do coronavírus e editar uma Medida Provisória permitindo a suspensão de contratos e pagamento de salários por quatro meses, o presidente Jair Bolsonaro resolveu recuar.

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Pressionado pela queda de popularidade e até pela reclamação de aliados, o presidente da República promoveu reunião com governadores do Norte e Nordeste e anunciou um pacote de R$ 88,2 bilhões a Estados e municípios. Entre as ações, a suspensão da cobrança de parcelas das dívidas dos Estados com a União.

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Embora afirme que não acredita em pesquisas, o presidente se mostrou irritado com as cobranças sobre o comportamento diante da pandemia do coronavírus. A tentativa, agora, é de reverter essa imagem com medidas práticas.

O problema é que a edição da Medida Provisória sobre regras trabalhistas foi um fiasco. Tanto o Congresso quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestaram contra. Nas redes, as críticas se multiplicaram, obrigando Bolsonaro a cancelar a MP horas depois de ser publicada.

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Agora, a equipe econômica tem a missão de formatar outra solução para evitar o desemprego em massa, mas com um colchão social para levar um mínimo de segurança ao trabalhador.