Por inexperiência ou falta de habilidade, o presidente Jair Bolsonaro flertou com o perigo nos primeiros meses deste ano, alimentando o clima de instabilidade política e a insegurança dos investidores. Dentro do próprio Ministério da Economia, técnicos reconhecem que as pequenas crises promovidas no coração do Palácio do Planalto contribuíram para a estagnação e o resultado do PIB só reforça essa conclusão.

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De janeiro até agora um ministro caiu, militares foram atacados pela ala Olavista e o próprio presidente falou em tsunami às vésperas da quebra de sigilo fiscal do filho, o senador Flávio Bolsonaro. As confusões foram tantas que a oposição – já desmoralizada pelos escândalos do passado – ficou sem papel.

Alertado por conselheiros, Bolsonaro reconhece que o melhor é serenar os ânimos e segurar o gosto pelo confronto. A reforma da Previdência é fundamental para destravar o ânimo dos investidores, mas tudo começa pela confiança, pela estabilidade política. 

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