Conhecida como Jardim do Éden, a 2º Turma do Supremo Tribunal Federal impôs um dia de derrotas para a Lava-Jato. No momento em que as atenções da maior operação de combate à corrupção se concentram em Brasília, esse não é um bom sinal. Às vésperas do recesso do Judiciário, a Turma comandada pelo ministro Ricardo Lewandowski determinou que o ex-ministro José Dirceu e que o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu sejam soltos. Além disso, os ministros determinaram a anulação de provas resultantes de buscas na casa do ex-ministro Paulo Bernardo e da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Relator da Lava-Jato, Edson Fachin amarga uma sequência de resultados desfavoráveis. E se não tivesse encaminhado ao plenário a decisão sobre o recurso em que a defesa de Lula pede que o ex-presidente seja solto, é possível que também o petista estivesse pronto para voltar para casa. Tudo indica que essa tendência continue a vigorar em agosto, até que a composição do grupo sofra mudança com a chegada da ministra Cármen Lúcia, que deixará a presidência da corte em setembro.
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NOVELA
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Coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, o deputado Jorginho Mello (PR) acompanha hoje a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga uma ação em que o Estado pede o direito ao recebimento de royalties da exploração de petróleo de campos localizados entre São Francisco do Sul e Itajaí. O impasse se dá porque o IBGE demarcou o local como sendo de propriedade marítima paranaense, mesmo estando em área catarinense. Com isso, os lucros foram pagos ao Paraná. A estimativa é de que Santa Catarina deixou de receber cerca de R$ 300 milhões pelos royalties. O processo está no STF há 27 anos.
SEXTA NO PARQUE
O Fórum Parlamentar Catarinense desembarca em Urubici na sexta-feira para discutir a situação das cerca de 2,5 mil pessoas que vivem em propriedades que ficaram dentro do limite do Parque Nacional de São Joaquim, na região Sul do Estado, após lei publicada em 2016. De acordo com o deputado Valdir Colatto (MDB), a intenção é construir uma negociação com os moradores e o ICMBio para reduzir o traçado do parque e deixar de fora as áreas em que estão os agricultores locais. Os deputados do fórum também querem mudar o nome da reserva para Parque Nacional da Serra Catarinense.
FRASE
“Não morreu ninguém, ninguém foi assassinado. Perante o mundo real, eu entendo o simbolismo, mas o simbolismo não representa nada estatisticamente”.
Do ministro do Turismo, o catarinense Vinicius Lummertz, ao minimizar os efeitos de vídeos que mostram brasileiros assediando mulheres na Copa da Rússia.
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