Apesar da pressão do Ministério da Economia, a reforma administrativa deve tramitar lentamente no Congresso. O cálculo é eleitoral. Como as medidas são antipáticas junto ao funcionalismo público federal, apoiadores de Jair Bolsonaro preferem que ele não assuma mais essa conta.

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O próprio presidente afirmou, com razão, que é preciso vencer a batalha da comunicação para emplacar essas mudanças. Isso não significa apenas convencer a população de uma maneira geral da necessidade de mexer em vantagens, penduricalhos e altos salários.

Essa parte é fácil, em especial junto a quem está insatisfeito com a prestação de serviços. Difícil é romper a barreira do corporativismo, além da força desses grupos – muitos deles, apoiadores de Bolsonaro nas últimas eleições.

Ao afirmar que encaminhará ao Congresso as reformas tributária e administrativa ao mesmo tempo, o presidente indica que uma delas ficará na geladeira.

Direitos humanos

De olho no Norte e no Nordeste, o governo prepara políticas para as regiões. No dia 18, será lançado o programa Abrace Marajó, com ações voltadas a municípios com problemas de violação dos direitos humanos e de pobreza extrema.

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Os ministros Osmar Terra (Cidadania), Damares Alves (Direitos Humanos) e o presidente da Funasa, Ronaldo Nogueira, visitaram a região. O investimento previsto em saneamento será de R$ 26 milhões.