O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais na segunda-feira de Carnaval para falar de uma questão crucial para o país: a educação. Ele lembra que o Brasil gasta mais nesta área, em relação ao PIB, do que muitos países desenvolvidos, mas isso não se reflete na qualidade do ensino, a ponto de estarmos nas últimas posições em rankings internacionais.

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Em um tom mais enigmático escreve que há algo de muito errado ocorrendo, que a máquina está "sendo usada para a manutenção de algo que não interessa ao Brasil" e que uma das metas de seu governo é "impedir o avanço da fábrica de militantes políticos para formarmos cidadãos". Sem dar maiores detalhes, Bolsonaro ressalta que as investigações da Lava-Jato da Educação já estão trazendo à tona problemas como favorecimentos indevidos no ProUni, desvios no Pronatec e irregularidades em universidades federais.

Num país onde a corrupção ainda é uma forte realidade, é de se esperar que há sim graves problemas. Agora, é preciso muito cuidado para que isso não se torne uma caça às bruxas. É sempre bom lembrarmos que a pluralidade de pensamentos é importante, inclusive, para o desenvolvimento da educação

Vai mudar

Empresas estatais estão prontas para mudar critérios de financiamento para projetos culturais e esportivos. Com autorização do ministro da economia, Paulo Guedes, recursos devem ser direcionados para programas como o Bolsa Atleta.

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Alvos de Cabral

O ex-ministro do Desenvolvimento Social Alberto Beltrame foi citado por Sérgio Cabral no depoimento prestado à Justiça. O ex-governador afirmou que Beltrame, quando Secretário Nacional de Atenção à Saúde, fazia intermediação, em nome do MDB, entre o empresário Miguel Skin e o então secretário de Saúde do Rio, o ortopedista Sérgio Cortes.

– Esse Beltrame se tornou secretário Nacional de Saúde e por intermédio dele o Miguel Schin junto com o Côrtes fizeram, agiram e forneceram muita coisa para vários Estados do país. Eu não participei disso, não me beneficiei disso, mas tenho certeza que isso aconteceu – disse Cabral ao juiz Marcelo Bretas.

Skin e Côrtes são investigados pela PF por fraudes no fornecimento de próteses e desvios no governo do Rio.

Contraponto

Questionado pela coluna, Alberto Beltrame afirmou que não tinha como intermediar qualquer negócio porque não participava da compra de equipamentos no Ministério da Saúde. Ele ainda classificou como “uma mentira deslavada” o comentário de Cabral. O TCU analisou o caso e isentou Beltrame de responsabilidades. Beltrame é hoje secretário de Saúde do Pará.

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FRASE

“Estando ou não em Brasília continuarei ouvindo suas sugestões, não por ser um filho que criei, mas por ser também alguém que aprendi a admirar e respeitar pelo seu trabalho e dedicação”. Do presidente Jair Bolsonaro ao falar sobre a importância do filho Carlos em sua campanha à presidência e que há pessoas que querem afastá-lo dele, mas que não vão conseguir.