*Por Silvana Pires
O Ministério da Saúde divulga nesta semana informações sobre o edital de seleção para o Mais Médicos, que terá 8.332 vagas abertas com a saída dos cubanos até o final do ano. Mesmo que o governo federal aja rapidamente, é muito difícil que os selecionados estejam trabalhando já a partir de janeiro. Com isso, 611 cidades do país ficarão sem médicos na rede pública.
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No domingo, o presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a afirmar que não se pode admitir “escravos cubanos no Brasil”, mas não disse como fará para solucionar a questão, só lembrou que o governo Temer já está trabalhando nesse sentido.
Por mais que isso esteja ocorrendo, é Bolsonaro quem irá herdar um problema que ele mesmo desencadeou – Cuba afirmou que a decisão ocorreu em função das declarações feitas durante a campanha pelo então candidato. O ideal seria o presidente eleito começar logo a tratar disso, seja com uma proposta concreta ou ajudando a construir uma solução, antes mesmo de tomar posse.
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Pito
O deputado Sostenes Cavalcante (DEM-RJ) mostrou irritação ao conversar com integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), em Brasília. Ele reclamava de Kim Kataguiri (DEM-SP), se lançou candidato à presidência da Câmara à revelia do partido que, inclusive, tem candidato, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (RJ). Kim foi eleito para o primeiro mandato com mais de 400 mil votos.
Creches
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação, cancelou o convênio com 18 creches do Proinfância no Estado que não tiveram as obras iniciadas. Elas ficam em Biguaçu, Itapema, Palhoça, São Francisco do Sul, Caçador, Gaspar, Jaraguá do Sul, Capivari de Baixo, Imbituba, Blumenau, Laguna, Florianópolis e Rio dos Cedros.
A presidente em exercício da Federação Catarinense de Municípios, Sisi Blind, reclamou da decisão ao afirmar que impacta diretamente no atendimento das demandas da sociedade.
Acessibilidade
O Congresso já está fazendo adaptações para receber dois parlamentares com deficiências físicas. O Senado passará por obras no plenário para garantir o pleno acesso da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) eleita senadora e que é tetraplégica.
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O sistema de votação também terá que ser adaptado, pois o atual exige a utilização dos membros superiores. Na Câmara, os trabalhos vão ser feitos a partir das necessidades do deputado eleito Felipe Rigoni (PSB-ES), que é deficiente visual. Ele terá prioridade na escolha do gabinete, com uma localização que facilite sua movimentação pela Casa.
Se for preciso, um sistema de sinalização poderá ser colocado entre o trajeto do gabinete e o plenário, bem como a instalação de um sistema de leitura em braile nos botões de votação.