Vamos falar um pouquinho sobre um tema pouco abordado para o público leigo, mas que requer conhecimento não só pela incidência duas em cada 100 gestações, bem como pelas principais causas e aí vamos relembrar de alguns cuidados para uma vida sexual saudável. Para isso, chamei a minha médica e amiga doutora Luisa Aguiar, ginecologista e obstetra para falar sobre esse assunto tão importante, a gestação ectópica.

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O que é gestação ectópica

Gestão etópica é aquela na qual o saco gestacional se implanta em qualquer local que não o endométrio sendo as tubas uterinas o local mais comum, mas podendo ocorrer nos ovários, no colo do útero, na cavidade pélvica o mesmo na cavidade abdominal.

Todas as gestações que ocorrem fora do útero e a implantação não se deram no endométrio não podem continuar e precisam ser interrompidas pelo risco, inclusive de vida, que a mãe corre.

Entre os principais sintomas podemos citar o sangramento vaginal seguido de dor importante e, às vezes, será a paciente que já chegará em estado grave no hospital por choque hemorrágico.

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A hipótese diagnóstica vem da suspeição: mulher em idade fértil, sexualmente ativa e que normalmente está sem método contraceptivo. Pode ou não estar com atraso menstrual, mas o sangramento pela gestação ectópica pode confundir, no começo, com menstruação e a mulher não perceber o atraso menstrual.

O diagnóstico é feito através do teste de gravidez positivo somado ao ultrassom evidenciando gravidez fora do útero. E, então, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico a depender de alguns fatores que serão avaliados pela equipe médica.

Entre as causas de gestação ectópica, devemos ressaltar as lesões tubárias provocadas por infecções sexualmente transmissíveis como a Clamídia e o Gonococo, que são preveníeis com uso de preservativo masculino ou feminino.

A gestação ectópica pode ser catastrófica. Ela é sempre fatal para o feto, infelizmente, e a morte materna pode ser uma consequência nos casos de diagnóstico por ruptura e choque hemorrágico.

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Cuide de sua saúde. Faça visitas periódicas ao seu ginecologista.

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