O Dia Mundial da Alimentação é comemorado em 16 de outubro. A data atualmente é celebrada em mais de 150 países como uma maneira de consciencializar sobre questões relativas a nutrição e alimentação.

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Em 2019, a Unicef divulgou um relatório sobre o atual estado mundial de saúde nutricional das crianças. Infelizmente, os resultados não são animadores. Mas servem como um grande alerta para todos os pais e futuros pais de bebês, crianças e adolescentes.

Temos a capacidade de reduzir em até 70% as chances de desenvolver doenças crônicas não-transmissíveis, como obesidade, câncer, hipertensão, diabetes, dentre outras patologias importantes e que são capazes de reduzir a nossa qualidade e tempo de vida. Essa capacidade de reduzir as cargas de doenças torna-se ainda maior quando intervimos de forma preventiva na gestação e nos primeiros anos de vida da criança.

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O relatório Situação Mundial da Infância 2019 aponta que pelo menos uma em cada três crianças com menos de cinco anos está desnutrida ou com sobrepeso. Quase duas em cada três crianças entre seis meses e dois anos de idade não recebem alimentos necessários para sustentar o crescimento adequado de seu corpo e de seu cérebro, o que os deixa em situação de risco para o desenvolvimento cerebral e aumenta as dificuldades de aprendizagem, reduz a imunidade e o risco de mortalidade.

Segundo o relatório, vem aumentando consideravelmente o consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil, concomitantemente com o aumento das taxas de sobrepeso e obesidade. Atualmente, uma em cada três crianças de cinco a nove anos já possui excesso de peso, e essa informação merece a nossa atenção.

Segundo Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil, “assim como na maioria dos países da América Latina e do Caribe, crianças e adolescentes estão comendo pouca comida saudável e muita comida pouco saudável”. Ele ainda acrescenta: “por causa disso, hoje há uma tripla carga de má nutrição, em que desnutrição e deficiência de micronutrientes coexistem com o sobrepeso e a obesidade, associados a doenças crônicas não transmissíveis”.

Mais do que nunca, é preciso virar a chave, melhorar a alimentação familiar, voltar para a cozinha, dividir as tarefas relacionadas a alimentação entre os membros da família e reduzir a compra de comidas prontas.

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Promover a nutrição saudável das crianças é tarefa de todos!

– Incentivemos o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê e o consumo de leite materno até os dois anos de idade.

– Iniciemos a introdução alimentar no tempo certo e do jeito certo. Procure a ajuda de um nutricionista para lhe orientar quanto a essa fase.

– Evite alimentos ultraprocessados na rotina alimentar da família.

– Preparem os próprios alimentos ou comprem refeições caseiras em restaurantes a quilo.

Comam em companhia e sem o uso de televisões, tablets e celulares.

– Ensinem os pequenos a comerem com consciência e até se sentirem saciados, com equilíbrio e sem excessos.

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