Não interessa se foi de novo 1 x 0 e agora contra um time reserva. A vitória do Avaí no domingo (15), em Curitiba, contra o Atlético Paranaense, ainda não tirou o nosso time na UTI, é verdade, mas continuamos respirando. E isso é o que interessa para quem só restou agora vencer ou vencer.
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Bom negócio
Principal jogo da rodada, entre o líder e o vice-líder do campeonato brasileiro, Flamengo 1 x 0 Santos foi sábado à tarde, no Maracanã, e não domingo, o dia da rodada de fim de semana. E sem TV aberta. Imagine o lucro. Comprei o jogo por R$ 120. Não sou Flamengo e nem Santos, mas gosto do (bom) futebol. Imaginei então os flamenguistas que lotaram o Maracanã e os que pagaram, como eu, para ver pelo pay per view o jogo pela TV no Brasil todo. Sinal de que investir no futebol é um grande negócio. Tanto para os clubes, quanto para a mídia e a economia.
O que mudou nos domingos
Domingo gostoso do inverno, que vai chegando ao fim, para ficar em casa – gripado ou não – ouvindo Nat King Cole, Ella Fitzgerald e Dinah Washington, por exemplo, e dando asas à imaginação, com o pensamento de uma vida com muitos capítulos. No meu caso, marcada pela corrida a informação. A gente queria saber de tudo. A TV mostrava, mas não explicava, aumentando nossa curiosidade. Muitas coisas acertávamos sem ver, apenas na intuição.
E era mesmo muita coisa pra saber sem a velocidade e as ferramentas de hoje. Não tinha descanso no domingo e ninguém ficava em casa. Era época de ouvir os mais experientes, ler jornal e revista, já que os livros ficavam para os intelectuais. Meu esforço foi redobrado, pois parei de estudar cedo. Tinha que saber quem eram Stanley Jordan e Mao Tse Tung, por exemplo. Então o caminho era conversar, bater papo, se apresentar e entrar na roda.
A praia era nossa universidade, o bar nosso divã, a praça nossa casa. Sem internet, quem não procurasse a informação por conta própria, ficava para trás. A vantagem foi que o que procurávamos era mais selecionado. E a gente sabia decidir o que era melhor para cada um. A diferença foi essa!
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Florianópolis terá duas apresentações da peça Terça Insana
Um dos espetáculos teatrais mais importantes da comédia brasileira, o “Terça Insana” chega a Floripa no sábado e domingo (21 e 22) para celebrar a sua maioridade. Comandado pela talentosa Grace Gianoukas, as apresentações resgatam os principais personagens da atriz ao longo dos últimos 18 anos, na companhia do ator Roberto Camargo. As sessões terão como palco o Teatro Pedro Ivo, com produção da catarinense Priscila Prade. Ingressos já à venda no Blueticket com desconto para quem é sócio do Clube NSC.
Imperdível
A banda Immigrant nunca se contentou em tocar por tocar Pink Floyd, Led Zeppelin e Deep Purple nas centenas de shows que fez pelo Estado. Sempre convidava outros músicos para subir ao palco junto, trazia um coral infantil ou um grupo de dança para quebrar a metaleira do rock. Agora, em parceria com a Camerata Florianópolis, vai se deparar com arranjos diferentes, numa mescla com a tradição erudita da orquestra. Inédita, a parceria se concretizará no espetáculo "Pink Floyd by Immigrant & Camerata", sábado, no Teatro do CIC. Sócios do Clube NSC têm preço especial.
Salão
Márcio Schaefer embarca amanhã para São Paulo levando sua nova produção da Panthom para o prestigiado Salão Náutico, o maior da América do Sul.