Sociólogo alemão Ulrich Beck, falecido em 2015, escreveu sobre "O que é Globalização" em 1997: "Empresas podem produzir em um país, pagar impostos em outro e exigir investimentos públicos sob a forma de aprimoramento da infraestrutura de um terceiro". Enquanto isso, seus "dirigentes podem viver e morar nos lugares mais belos e pagar impostos nos mais baratos".

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Imagine agora o uso de agrotóxicos, a contaminação da água, as doenças da população, a pressão sobre os gastos na área da saúde, o meio ambiente como lixeira tóxica e as empresas responsáveis por isso tudo distantes, sediadas nos lugares mais seguros do planeta, sem pressão, enquanto no plano local quem deveria cobrar delas fica fora da casinha com a revelação de dados que exibem simplesmente a realidade.

Venda de shoppings

Empresário Jaimes de Almeida, pelo telefone, ontem, reafirma que seu grupo, com seis shoppings em Santa Catarina, não está sendo comprado pela Rede BR Malls, como divulgado pelo portal Brazil Journal, especializado em economia empresarial. Almeida também nega ter cerca de R$ 1 bilhão em dívidas, o que corresponderia a sete vezes sua geração de caixa. Diz que é chute. Nunca precisou, pelo seu tipo de negócio, publicar seus balanços, logo, se deve e o que deve só os credores que sabem. Mas pelo que demonstrou e o que dele conhecemos, seus negócios vão muito bem, obrigado. É só olhar o tamanho do seu iate em Mônaco.

Compra prazerosa

No Sul do Estado, onde chegaram antes, os "carrinhos inteligentes" atraíram pessoas que não eram frequentadores diários dos supermercados. A novidade chega neste sábado à unidade do Imperatriz Gourmet da Avenida Othon Gama d’Eça, oferecendo aos usuários a oportunidade de conhecer as promoções, encontrar produtos com mais facilidade e ter informações sobre os itens fabricados pelas indústrias anunciantes. O dispositivo – colocado no braço do carrinho de compras – foi desenvolvido pela Poupad, que tem parceria com a Unike Group, holding que trabalha na busca de soluções estratégicas para as necessidades dos clientes.

As prisões

— Respondendo à pergunta na sua coluna de ontem, no item nominado como ‘Os diferentes tratamentos de Moro e Bretas nas prisões de Lula e Temer’, convém informar que o que difere são os tipos de prisão, a saber: a prisão determinada pelo então juiz Sérgio Moro do ex-presidente Lula foi  decorrente de sentença condenatória confirmada em segundo grau, com o entendimento prevalente do STF no sentido de que deva ser iniciada logo após a manutenção/decisão pela condenação na segunda instância (tribunais); já a do Michel Temer determinada pelo juiz Marcelo Bretas é a prisão preventiva (provisória, portanto), para garantir a ordem pública ou o próprio processo, sem que tenha havido uma sentença ainda, e sujeita, portanto, à revogação, seja pelo próprio juiz ou instância superior. A diferença não vem dos crimes investigados, mas sim do fato de que numa prisão o objetivo é o início do cumprimento da pena, e na outra garantir que provas não sejam alteradas, bem como cesse a continuidade do crime (por isso a urgência). — Cordialmente, Alexandre Carrinho Muniz, promotor de Justiça".

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Vê se pode

Os vereadores de Brusque, no Vale do Itajaí, estão usando seus aparelhos de celular durante as sessões do Legislativo, ao invés de discutirem os problemas da comunidade. O fato levou o presidente da Câmara, José Zancanaro (PSB), a usar oficialmente a tribuna para dar um puxão de orelha nos seus colegas. Em Floripa, na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa, os parlamentares usam os telefones durante as reuniões sem a menor cerimônia. Aqui pode?

Correção

São 55 mil veículos, e não 120 mil, que passam diariamente, em média, pela SC-405, no Sul da Ilha, onde o prefeito Gean Loureiro inaugurou no sábado o Elevado do Rio Tavares.