A SCGás responde as perguntas que fiz na coluna sobre o vazamento desta quinta-feira (10) na Av. Beira-mar Norte, em Floripa:


1 – A quantidade de válvulas na rede é suficiente (parece que não, pois ficou vazando quase duas horas)?

R: Sim, a quantidade de válvulas na rede segue critérios técnicos utilizados pela SCGÁS e pelas demais distribuidoras de gás canalizado no Brasil, a fim de possibilitar a distribuição segura do gás aos clientes. O tempo de vazamento é influenciado por diversas variáveis, neste caso em específico pela pressão da rede e o tamanho do furo.

2 – Se fosse à noite o acidente, qual seria o plano emergencial existente para comunicar as pessoas?

R: A SCGÁS destaca que possui planos para atendimento a emergências estabelecidos. São envolvidas as áreas de operação e segurança para o trabalho técnico de reparo (que via de regra envolve também uma empreiteira terceirizada), as áreas comerciais para contato com os clientes que possivelmente terão seu fornecimento afetado, e a área de comunicação para informar imprensa e população. Estes protocolos de comunicação são aplicados em tempo integral, independentemente do horário da ocorrência.

3 – A rede está bem sinalizada (parece que não)?

R: Sim, existe sinalização ao longo de toda a rede, inclusive no local da ocorrência em questão (a sinalização é exibida no vídeo feito pelo Diário Catarinense e publicado ainda na quinta-feira). A quantidade e disposição da sinalização observa as normas aplicáveis e estabelecidas no país.

4 – As obras da cidade não tomam conhecimento ou cuidados com a rede?

R: A SCGÁS desenvolve de forma permanente o “Programa Obra Segura”, que promove treinamentos para empresas e instituições com possibilidade de interferência na rede. Somente em 2017 foram realizados 20 eventos com a participação de empresas de água e saneamento, secretarias de obras e empreiteiras. Além disso, a SCGÁS desenvolve o “Programa Segurança com GN”, voltado a treinamento para unidades de corpo de bombeiros militar e corpo de bombeiros voluntários nas diversas cidades atendidas pela rede de gás. Em 2017, foram 10 eventos com unidades de corpos de bombeiros e mais 13 eventos envolvendo outras instituições, inclusive defesa civil, onde fazemos parte do grupo P2R2. Além disso, disponibilizamos o cadastro (mapa) da rede no site da Companhia.
Adicionalmente, a SCGÁS sempre esteve e continua à disposição para acompanhar todas as obras executadas junto à rede.

5 – O acidente pode se repetir?

R: Apesar de a SCGÁS não ter controle sobre as ações de quem executa obras junto à rede sem nos comunicar, a Companhia sempre trabalha para manter a rede sinalizada e informar a comunidade sobre a existência da rede, além dos cuidados a serem tomados na execução dessas obras. Além disso, a SCGÁS coloca-se à disposição para acompanhar todas as obras executadas junto à rede, tudo isso para prevenir esse tipo de ocorrência.

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