Os ilhéus são autônomos, autossuficientes, autodidatas. Aprenderam a viver isolados, mas conectados ao mundo. Não gostam de interferências bruscas. Gostam de preservar os costumes. O manézinho é um ser universal. Por isto, Floripa é hoje a melhor cidade da América do Sul, como cantava Caetano Veloso em Baby. “Você precisa saber da piscina, da margarina, da Carolina, da gasolina, você precisa saber de mim… Baby, baby… Você precisa tomar um sorvete, na lanchonete, andar com a gente, me ver de perto, ouvir aquela canção do Roberto… Você precisa aprender o que eu sei, e o que eu não sei mais…”.

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Nós vimos a pequena cidade se transformar em um endereço mundial. Somos curiosidade para vários povos. Estamos no mapa. A minha geração virou a cidade de ponta a cabeça. Éramos (e ainda alguns são) alucinógenos e lógicos, soluços e soluções, voláteis e volantes. Risos e rezas com a tainha na brasa. 

Vou ler na Feijoada do próximo sábado, dia 15, para 5,5 mil pessoas do meu coração, seguindo essa linha, um manifesto explicando melhor quem somos, o que gostamos, como nos criamos e o que queremos. Rápido, rasteiro e verdadeiro.

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