Que tiro foi esse no Rio de Janeiro?

Desde o começo de 2017, ao menos 12 crianças morreram vítimas de balas perdidas e disparos de armas de fogo na região metropolitana do Rio de Janeiro; em 2018, já foram dois casos. As mortes cresceram com o aumento da criminalidade no Estado – e se concentram majoritariamente na Zona Norte carioca e na Baixada Fluminense, não por acaso regiões que concentram maior número de pessoas socialmente frágeis. Consultei amigo e leitor Eugênio Moretzsohn, especializado em segurança, ex-capitão do Exército, sobre como reduzir tamanha letalidade. E ele me respondeu que é necessário, antes de tudo, apurar a origem da bala: “Quem disparou, polícia ou bandido? Tal esclarecimento é imprescindível para as ações de correção posteriores, e boa medida seria encomendar, ao fabricante da munição utilizada pelas polícias, que os projéteis da munição de fuzil sejam pintados com tintas coloridas especiais, que deixam resíduos periciáveis quando atingem o corpo humano, roupas, janelas, telhados, veículos, vidro etc. Assim, rapidamente seria possível confirmar se foi de um policial que partiu o tiro que causou mais uma perda irreparável”.

Toques

PERDOADOS – A própria fotógrafa Fabrícia Pinho esclarece: na foto das autoridades de segurança pública do Estado publicada ontem nesta coluna, onde o destaque foi o coronel Araújo Gomes, que assume hoje o Comando da PMSC, não eram celulares que eles tinham em mãos e tanto olhavam, mas sim a “Comenda de Amigo do Choque” que acabaram de receber.

BORA PRA SERRA – No próximo dia 3 de março,  às 7h, uma galera bacana da Ilha deixará a cidade em ônibus especial rumo a Campo Belo do Sul, na refrigerada Serra Catarinense, em uma saborosa jornada para degustar vinhos e almoçar na vinícola Abreu Garcia, atendendo convite do vitivinicultor Ernani Garcia.

A FRASE – Em  Under the Influence, documentário em exibição na Netflix, a frase final do guitarrista Keith Richards é: “Não estou envelhecendo, estou evoluindo”. Eu também.

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