Ex-senador Paulo Bauer comemora: nesta terça-feira (4) a Procuradoria Geral da República-PGR decidiu revogar o acordo de delação premiada firmado com o diretor de uma empresa paulista que teria acusado o político catarinense de ter se beneficiado financeiramente em troca de favores prestados como Senador da República. Mencionavam que Bauer usou recursos também na campanha ao governo do Estado em 2014 e não os contabilizou. 

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A decisão se baseia no fato de o diretor que o acusou ter mentido, não ter revelado atos ilegais que praticou e por isso ter usado da omissão para se proteger das penalidades legais às quais estaria sujeito. 

Correção

Ainda é cedo para inocentar Paulo Bauer (PSDB/SC), que ainda é investigado pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Cabe agora ao relator, ministro Edson Fachin, analisar e decidir se homologa ou não a rescisão do acordo. Na delação, Mello afirmou que Bauer teria recebido R$ 11,5 milhões em doações não-contabilizadas – caixa 2 – na campanha ao governo do Estado em 2014. O ex-senador nega tudo.

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