Reinaldo Domingos é doutor e mestre em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do best-seller "Terapia Financeira", do lançamento "Mesada não é só dinheiro", e da primeira "Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil". Ano novo, novos hábitos. Para ter mais realizações, menos dívidas e uma vida financeira mais organizada e tranquila em 2019, Reinaldo enumerou alguns hábitos que tendem a levar ao descontrole, endividamento e inadimplência. 1) Falta de planejamento; 2) Comprar por impulso; 3) Ter o hábito de parcelar; 4) Pagar sem questionar; 5) Abusar do crédito fácil; 6) Não pensar no futuro; 7) Só poupar se sobrar; 8) Não sonhar; 9) Buscar status social; 10) Sucumbir ao marketing e à publicidade.

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Bolsas de estudos

Quase que uma proposta do deputado estadual Dóia Guglielmi (PSDB) acaba gerando uma grande injustiça. Ele queria que os recursos para bolsas de estudo do Artigo 170 da Constituição Estadual fossem distribuídos igualmente entre os estudantes de universidades comunitárias – que não objetivam lucro – e as particulares. Parece uma medida simplória, mas faria com que os alunos das instituições particulares, que teoricamente podem pagar por seus estudos, fossem contemplados com dinheiro público. Felizmente a Assembleia Legislativa rejeitou o projeto.

Rumo ao Paraguai

Continua a febre de instalação de indústrias brasileiras no Paraguai. A Altenburg, de Blumenau, referência na produção de travesseiros, cama e banho, com 9 mil postos de venda espalhados pelo Brasil, inaugurou uma unidade em Ciudad Del Leste, no país vizinho. Investimento de R$ 500 mil, com geração de 40 empregos diretos. A ida é fruto dos impostos menores e da mão de obra barata oferecidas no território paraguaio.

João do Diabo

Que tal a imprensa passar a tratar João de Deus pelo nome de batismo João Teixeira de Faria? Deus não merece ter seu santo nome acoplado a um demônio desses.

Pé esquerdo

Proposta do futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra, de impor limites no horário para venda de bebidas alcoólicas no país é apenas maquiar um problema, na visão da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Para Raphael Dabdab, presidente da entidade em Santa Catarina, canetaços assim representam a velha política, de cima para baixo, com soluções simplistas para problemas complexos. "E o pior: sem qualquer diálogo com a sociedade", afirma. E provoca: "A maioria das mortes por acidentes de trânsito é de motociclistas. A solução seria parar de fabricar motos"?

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