A nossa Grande Florianópolis já concentra mais de 60 bolsões de pobreza, ou seja, favelas. E não se vê nenhuma ação no sentido de investir na humanização dessas áreas, na recuperação da dignidade de centenas de famílias. Basta olhar as favelas para surgirem soluções arrojadas. Por exemplo: se instalassem eficientes postos de saúde, creches modernas, parques atraentes etc etc., com toda a certeza as prefeituras estariam integrando os bolsões de pobreza à sociedade. Na Colômbia, a cidade sobe o morro em busca de atendimento em hospitais. Aqui a pobreza precisa ir de ônibus aos hospitais localizados em zonas de conforto.
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Por que não romper ruas largas ou avenidas, bem iluminadas, e criar financiamentos a perder de vista para a construção de casas decentes? Se não surgirem providências rápidas estaremos importando o modelo arrepiante do Rio de Janeiro.
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Ponto final
A rádio corredor comenta com força a informação de que uma importante e sólida empresa do segmento da construção civil de Floripa encerrará as atividades em termos de produção imobiliária, mantendo a comercialização do estoque já existente de imóveis e que não é propriamente fraco. A conferir.
A voz do paraíso
É bom viver no Brasil. Aqui não há violência, a economia está aquecida, não há desemprego, a educação recebe prioridade e a violência não existe. É o que pensa quem tem a paciência de ouvir a primeira hora da Voz do Brasil, jornalístico produzido pela estatal Empresa Brasileira de Comunicação e que vai ao ar entre 19h e 21h nas emissoras de rádio do Brasil. O presidente Michel Temer concede várias entrevistas em um período de apenas 30 minutos, sempre anunciando os feitos de seu governo com excesso de otimismo. É, ao que parece, a voz do paraíso.
Cachorrada
Estatísticas de especialistas indicam que a população de cachorros de uma cidade equivale a 10% da população de pessoas. Como Floripa tem 486 mil habitantes, deduz-se que 48,6 mil cães usufruam das belezas desta terra. Bem, nem todos. Boa parte dos animais é de rua e perambulam por aí sem eira nem beira. Recolher todos é inviável. Só há uma alternativa: promover uma redução da população por meio da castração. Com a palavra as autoridades sanitárias.
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