Por acaso, é por acaso, que o símbolo da Justiça é representada por uma Mulher?
Meus queridos estimados, observem, tanto na tradição grega (com a deusa Têmis), como na tradição romana (com a deusa Iustitia), ela está lá, a Mulher, símbolo universal da Justiça. Sim, a Mulher, esse intenso universo de emoções, sensibilidade e força. Fundamental é entender e admirar essas mulheres que romperam barreiras, enfrentaram o mundo e mostraram os seus valores.
As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, com igual destaque para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tiveram atuação irretocável no julgamento do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal. Importante é perceber que essas mulheres, que representam a maioria da população brasileira, alcançaram toda a admiração e o respeito sem abrir mão do mais importante: ser Mulher.
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Em 128 anos de história republicana, o Brasil tem muito a comemorar com a sabedoria e a força da mulher brasileira. Muito obrigado a você, mulher!
Ministro Barroso
Voto da ministra Rosa Weber está sendo içado aos píncaros da glória como tendo sido o determinante no resultado da votação do STF; se considerarmos apenas os números, sim, pois, se ela tivesse votado de forma diferente o placar teria se invertido. Porém, não são poucos os leitores que se identificaram com o ministro Barroso que, em sua fala serena, elegante e didática, aproximou a população comum do Direito, inclusive com exemplos verdadeiros das consequências da protelação excessiva que alimenta a sensação de impunidade. Uma aula de sensibilidade, de visão pública e de coerência.
Outras palavras
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Assistindo ao julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula pelo STF, anteontem, pensei que estava sendo transmitido em outro idioma, já que absolutamente nada compreendia, excetuando-se ao final de cada voto, quando então o ministro dizia, agora em português compreensível para nós simples mortais: “a favor ou contra”.
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