Olha que coisa mais linda. Esse país conquistou 99% de quem veio aqui pela primeira vez nesta Copa do Mundo. Não teve uma cidade mais ou menos. Ruim foi o futebol do Brasil. O resto é só elogios. E Moscou? Ora, a bela capital é o glorioso Kremlin, a fantástica Catedral de São Basílio e a universal Universidade Estatal.
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Moscou, com seus 12 milhões e 200 mil habitantes na área metropolitana é a maior cidade da Europa em população. Foi criada há 10 séculos, mas está mais moderna do que muitas endeusadas capitais europeias. Não é pouca coisa, meus estimados… Aliás, até há algumas décadas a Rússia vinha fazendo o papel da maçã podre no cesto. O país foi flagelado por uma série de pragas, escalada de violência, governos incompetentes e esvaziamento econômico. Não sucumbiu, apesar de ter parado na UTI sob cuidados do KGB, o inquieto serviço secreto russo, sob a severa liderança de Vladimir Putin, o ex-agente KGB que preside o país.
O que fica na memória na minha oitava Copa do Mundo é essa nova Rússia, maior país do mundo em extensão e força.
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Protesto
Do leitor Cleonir Branco, sobre o pedido da Fifa para que as tevê evitassem nos últimos dias da Copa mostrar mulheres bonitas nas torcidas: “Triste isso, né Cacau? Tava estranhando porque os cortes nas partidas só mostravam os barbudos com cara pintada e caneco de chope na mão. Agora, está explicado: assédio de mau gosto para cima das belas. E a punição não é só nelas, e sim nos bilhões de espectadores que, espalhados pelo mundo, querem ver gols, mas também a beleza da raça humana, retratada nas maravilhosas mulheres de todos os países. Ou seja, os punidos somos todos nós. Abraço e parabéns pela bela cobertura”.
Copa
Minha primeira nota da Rússia foi a seguinte: “Perícia, astúcia e gol. É só o que os torcedores brasileiros mais desejam nesta Copa do Mundo que se aproxima. Em nome da sabedoria dos velhos tempos, que cada partida da nossa Seleção seja simplesmente um jogo de 90 minutos em que, no final, o Brasil vença. É pouco, ou é querer muito?”
Não deu, não me ouviram, parece que pedi muito, fica para a próxima então…
Ilha da Magia
Leitora e jornalista Renata Dal-Bó escreve para dizer que também acredita que a “Ilha da Magia” está precisando de muito mais magia, comentando artigo desta semana no DC do seu colega Laudelino José Sardá, que Cacau repercutiu na sexta-feira. “Nos anos 1990, quando fazia jornalismo na UFSC, uma novela da extinta TV Manchete foi gravar no Museu do Franklin Cascaes na universidade, coordenado pelo Gelcy Coelho, o Peninha. A novela se chamava “Ilha das Bruxas” e nós, estudantes de jornalismo, ficamos de figurantes. Era o centro do Brasil vindo para Floripa para propagar a magia da Ilha pelo país. Temos que resgatar essa cultura, sem dúvida”, diz Renata.
A Copa que finda
Mais uma edição do maior evento esportivo do planeta está chegando ao fim. A Copa da Rússia foi um show. Resta o consolo da poesia de Carlos Drummond de Andrade: “Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão…”
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